Foto: Eduardo Ramos
No começo da tarde, Leite fez palestra sobre o tema “Um só Rio Grande. Mais resultados e menos conflitos no estado mais polarizado do Brasil”. Em entrevista rápida, o ex-governador respondeu a uma pergunta da repórter do Diário Francine Boijink sobre seu futuro político. Cuidadoso com as palavras, afirmou que uma decisão deverá ser tomada “coletivamente dentro do partido” nas primeiras semanas de junho, já que no final de junho começam as convenções, quando são confirmadas as candidaturas.
O tucano acrescentou que, no país, há uma discussão sob a liderança da pré-candidata Simone Tebet (MDB), mas que, ainda, está confirmada a adesão do PSDB. Entretanto, nas entrelinhas, sinalizou que mira o Palácio Piratini.
– Eu estou com os meus olhares voltados para o Rio grande do Sul, o que não significa, necessariamente, uma candidatura, uma posição ou outra. Estou disponível em condições de ser candidato a qualquer um dos mandatos que estão aí sob disputa – disse, ainda, na resposta sobre o futuro político.
Devido ao pouco tempo para trabalhar uma terceira via viável e ao fato de o PSDB ter se juntado ao MDB e Cidadania para construir um nome de consenso parece que não é mais viável uma pré-candidatura do ex-governador a presidente. Além disso, destacou que é preciso decidir pela “melhor estratégia para o partido” e também para “os parceiros políticos.”Não há dúvida que o nome mais competitivo do PSDB é Leite e os tucanos o querem de candidato. E vamos combinar: Leite não veio a Caçapava a passeio. Passou pela segunda Capital Farroupilha para pavimentar sua pré-candidatura e testar sua popularidade.Leia mais notícias